O Carnaval de Mucuri, como esperado pela Prefeitura, teve visibilidade, porém mais relacionado a decorrências negativas do que positivas.

A redação do FM NEWS apurou e contabilizou os registrados no período do feriado prolongado, sendo a lista extensa.

Segundo consta em relatório sigiloso, de modo a preservar as fontes, violência contra mulher, furto de objetos pessoais, lesão corporal dolosa, acidentes de trânsito sem feridos, divulgação de cenas de estupro e violência sexual; perturbação da ordem e sossego, e tráfico de drogas foram recorrentes durante os dias de festa.

O município registrou também uma morte decorrente de afogamento em uma das praias, tendo em vista a falta de investimento na ampliação do corpo de salva-vidas que trabalharam arduamente todos os dias debaixo do sol e da praia repleta de turistas.

Além disso, acompanhamos de perto a queda da Marquise que feriu mais de 22 pessoas, como a moradora Ana Paula que teve uma grave lesão na coluna, outra questão apurada foi a falta de preparo e assistência médica em todo circuito de Carnaval, pois não havia ambulância ou corpo de bombeiros no percurso, onde o trio-elétrico passou.

Os delitos registrados são parte da sucessão de erros cometidos na festa que trouxe mais caos ao município que ganhos positivos, principalmente se tratando dos moradores e trabalhadores de Mucuri.

A redação do FM News pode conversar com alguns dos artesãos, que fazem parte da construção de uma nova associação de artistas e artesãos e os mesmos relatam que financeiramente os dias de Carnaval não trouxeram muitas vendas.

“Durante todo o verão nós estivemos aqui, desde um pouco antes do final do ano de 2023 e sinceramente vemos uma total falta de organização da prefeitura com a gente e com o nosso trabalho, nos colocaram na praça do Meio Ambiente, onde não temos conexão direta com a festa, querendo ou não estamos longe das pessoas e isso não favoreceu as vendas”, foi o depoimento de uma artesã que preferiu não se identificar com receio de retaliação.

//Redação FM NEWS