O Pará reduziu em 59% a área de alerta para desmatamentos em março. O estado se prepara para receber a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em novembro de 2025.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que a área com alerta para desmatamento foi de 34 km², o segundo menor desde o início da série histórica, em 2019, quando 33 km² ficaram sob alerta de desmatamento. Em março de 2023, o espaço foi de 83 km².
Considerando o acumulado entre agosto de 2023 e março de 2024, foram desmatados no Pará 1.044 km² de floresta, uma queda de 49% em comparação com o mesmo período anterior.
Os resultados se somam à redução de 69% nas áreas desmatadas nos 15 municípios incluídos no decreto de emergência ambiental. A queda foi registrada nas cidades de Altamira, Anapu, São Félix do Xingu, Pacajá, Novo Progresso, Itaituba, Portel, Senador José Porfírio, Novo Repartimento, Uruará, Rurópolis, Placas, Trairão, Jacareacanga e Medicilândia.
Em Portel, São Félix do Xingu e Altamira, a diminuição da área sob alerta de desmatamento foi de 170,23; 142,08 e 118,54 km², respectivamente.
O secretário estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida, acredita que os dados do INPE mostram uma tendência positiva na luta contra o desmatamento.
“Com a manutenção das bases fixas da Operação Curupira e com a entrada em campo de novas fases da Operação Amazônia Viva, a tendência é manter a redução no desmatamento ilegal, mostrando ser possível alcançar um equilíbrio sustentável entre desenvolvimento e conservação”, declarou o secretário.
Na Amazônia Legal, que engloba 9 Estados da bacia amazônica, a queda da área recoberta por alerta de desmatamento foi de 2.512 km², uma redução de 118%.
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