Nas eleições deste ano, em outubro, a população brasileira terá que votar em 2 candidatos para o Senado Federal. Por isto, é muito importante saber o que fazem os senadores.
Bom, eles votam projetos de lei e propostas de emendas à Constituição; apresentam projetos novos e sugestões de mudanças, conhecidas como emendas, em projetos alheios; elaboram relatórios propondo a aprovação, modificação ou rejeição de projetos de lei; fiscalizam a atualização do Poder Executivo, solicitando informações, ouvindo autoridades em audiência e participando de comissões parlamentares de inquérito.
Além disso, os senadores realizam atividades políticas, negociando com o governo e outros senadores em nome dos interesses do seu estado. Afinal, é ele que recebe demandas do estado que representa e da população e mantém contato com a população do estado que o elegeu.
De acordo com o professor do Instituto de Ciência Política da UnB, David Fleisher, é preciso tomar alguns cuidados antes de escolher um senador.
“A primeira coisa é procurar ver se o candidato realmente é Ficha Limpa, se não tem nenhuma acusação contra ele; quais são as propostas dele para os próximos oito anos; as relações que o senador tem com outras pessoas dentro do estado, principalmente entidades e empresas; na coligação do senador, porque quem é candidato a ser senador titular tem dois suplentes, então teria que olhar também se o suplente é Ficha Suja.”
Para ser um senador é preciso ter nacionalidade brasileira, ter pleno exercício dos direitos políticos, ter alistamento eleitoral, possuir domicílio eleitoral na circunscrição, ter filiação partidária e a idade mínima de trinta e cinco anos.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça, a previsão de gastos com o Congresso Nacional é de R$ 10,5 bilhões em 2019, com base no Projeto de Lei Orçamentária Anual. A Câmara Federal fica com a maior parte do valor, R$ 6,1 bilhões e o Senado terá R$ 4,4 bilhões. O gasto com pessoal ocupará 22,6% do orçamento total do próximo ano. Lembrando que um congressista brasileiro recebe o equivalente a 35 salários mínimos, de R$ 954,00.
Reportagem, Cintia Moreira