No próximo domingo (7), os eleitores brasileiros vão às urnas para votar em seis candidatos, porém, não é todo mundo que quer exercer o seu voto, já que existe a opção de votar em branco ou nulo. O fato é que o descontentamento da população com a política atual tem aumentado o número de votos brancos e nulos. Então, para ficar mais claro a diferença de um para outro: o cidadão vota nulo quando digita um número que não pertence a nenhum candidato e depois aperta o botão “confirma”. Já o voto em branco é registrado quando o eleitor pressiona o botão “branco” e em seguida a tecla verde para confirmar. É importante também que o eleitor saiba que, ao contrário do que têm sido dito nas redes sociais, votos brancos não são direcionados para o candidato que está à frente na votação. Esse mito surgiu com o antigo Código Eleitoral de 1965, que determinava que os brancos contassem para o quociente eleitoral, mas a regra caiu com o código aprovado em 1997. No próximo domingo (7), os eleitores brasileiros votarão para deputado federal, seguido de deputado estadual ou distrital, senador 1, senador 2, governador e, por último, presidente da República. Até esta quinta-feira (4), os candidatos vão poder usar o horário de propaganda gratuita para conquistar os votos do eleitorado, que soma mais de 147 milhões de brasileiros. Reportagem, Cintia Moreira
O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para pacientes com doenças de sangue, como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a chance de encontrar medula compatível é de uma em cem mil. Por conta disso, quanto maior o número de doadores cadastrados, maiores as chances dos pacientes.
Quem tem entre 18 e 55 anos, com um bom estado de saúde, sem doenças infecciosas ou incapacitantes, pode fazer parte do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o Redome. Para isto, é preciso ir até um hemocentro portando um documento com foto e dizer que quer ser doador de medula óssea.
Depois que você preencher uma ficha com informações pessoais e assinar um termo de consentimento livre, vai ser retirado uma amostra de sangue que vai identificar a característica genética do doador. A partir disso, os dados cadastrais e as informações genéticas são enviadas para o registro do Redome e o voluntário recebe uma carteira de doador.
A chefe do Núcleo de Captação de Doadores do Hemocentro do Distrito Federal, Ana Gabriela de Almeida Fernandes, conta quais são as doenças que impedem a doação de medula óssea.
“Doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, por exemplo; doenças autoimunes, como a tireoide e o câncer, por exemplo. Pessoas que portem o câncer não podem doar também.”
É importante destacar que o doador só é chamado quando aparecer uma pessoa com a medula compatível. Por isso, é importante que alterações de telefone e endereço estejam sempre atualizadas. Se for detectado a compatibilidade, novos testes são feitos. Caso seja confirmada essa compatibilidade, uma nova consulta é realizada ao doador para certificar se ele realmente deseja fazer a doação.
Se o doador realmente quiser, ele fará o uso de uma medicação por cinco dias para aumentar o número de células-tronco no sangue. Depois disso, o sangue é coletado e há a separação das células-tronco.
Também é importante destacar que não há a necessidade de internação nem de anestesia, sendo todos os procedimentos feitos pela veia. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais após uma semana da doação. Já a medula óssea se recompõe em apenas 15 dias.
Porém há uma outra opção que é feita em um centro cirúrgico e requer internação de 24 horas. Neste procedimento, a medula é retirada do interior dos ossos da bacia.
Reportagem, Cintia Moreira