Empresa foi citada em esquema de propina da JBS
A campanha do candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT) contratou serviços de uma empresa citada em esquemas de corrupção. A gráfica teria sido contratada para fornecer materiais impressos e adesivos no valor de R$ 111 mil.
A gráfica Print, que fica em Cuiabá (MT), é de Dalmi Fernandes Defanti Junior, que chegou a ser preso em 2015 após apagar arquivos que comprovavam a prestação de serviços para o governo. O dono da gráfica também foi acusado de receber R$ 800 mil em espécie em um hotel no Rio de Janeiro para quitar dívidas que teria adquirido nas eleições de 2014. O dinheiro seria de propina paga pelo grupo JBS. Em 2016, a Justiça bloqueou sete milhões e quatrocentos mil reais em bens da gráfica Print e sócios.
A assessoria de Haddad afirmou que todos os serviços são informados ao TSE e contratados dentro da lei.
Reportagem, Karol Marra
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