DIVERSÃO EM PAUTA: Ciborgue de combate é personagem principal em novo longa de ficção científica
Num futuro distante, pós-guerra, um médico cirurgião encontra a cabeça de uma ciborgue num ferro-velho. Na tentativa de fazê-la voltar a viver, ele monta um corpo proporcional para a garota, a quem dá o nome de Alita. É nesse contexto que se passa o filme “Alita: Anjo de Combate”, que estreia no dia 14 de fevereiro nos cinemas.
Produzido por James Cameron, de Titanic e Avatar, o filme tem um roteiro muito interessante. A história é boa e a cronologia dos fatos é limpa e clara. Tudo parece funcionar bem para uma trama de ficção científica. A construção dos personagens tem bastante peso e não deixa dúvidas sobre a história de cada um.
A trilha e os efeitos sonoros dão muito mais credibilidade às cenas de luta, que por si só já agradam quem gosta desse gênero de ação e aventura. Quanto à computação e à construção de Alita, que é interpretada por Rosa Salazar, é perfeita. As alterações no rosto da atriz e no modo de andar realmente a transformam em um robô com trejeitos humanos.
Mahershala Ali, que está concorrendo ao Oscar de melhor ator coadjuvante pelo filme Green Book, é um vilão pouco ativo. Ele não transparece tanta maldade, vingança ou sede por poder como outros personagens dessa mesma categoria. Mas ele continua com o mesmo semblante calmo, elegante e superior.
Uma das coisas que acaba tirando o brilho dos olhos é o romance clichê de Alita, mas que agrada o público adolescente, e faz jus à classificação indicativa de 14 anos.
Alita: Anjo de Combate responde bem à categoria de ação e ficção científica. A estreia é no dia 14 de fevereiro.
Reportagem, Sara Rodrigues