Após reunião da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina e o administrador-geral de Aduanas da China, Ni Yuefeng, nesta quinta-feira (16), o Brasil tem expectativa de 78 frigoríficos receberem autorização para exportar ao mercado chinês.
Na reunião, em Pequim, ficou fechado que, dentro de uma semana, a equipe do Ministério da Agricultura, irá encaminhar às autoridades chinesas informações finais sobre os estabelecimentos de carnes bovina, suína e de aves, já que os formulários preenchidos pelas empresas estão sendo revisados pelo Mapa. A ministra disse que espera ampliar a oferta de proteína animal com qualidade ao mercado chinês.
A delegação chinesa pediu agilidade na resolução de pendências dos registros para exportação de pescados e pêra. Em troca, o Brasil quer vender melão. Tereza Cristina afirmou que espera aumentar a confiança mútua nos sistemas sanitários de inspeção e de quarentena para dar rapidez ao processo.
Ficou acertado que no segundo semestre um comissário virá ao Brasil para trabalhar constantemente com o governo federal e empresas nas questões sanitárias e de quarentena.
Para a ministra, a reunião com o chefe da Aduana foi um sucesso. Tereza Cristina reiterou apoio do Brasil ao vice-ministro da Agricultura do país, Qu Dongyu, candidato para o comando da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e disse que o Brasil vai anunciar seu voto brevemente para o candidato. A eleição deve ocorrer durante conferência da organização, em Roma, em junho.
A ministra Tereza Cristina também participou da reunião em Pequim, de plano de trabalho entre a China Agricultural University (CAU) e a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), que mantêm um convênio para desenvolvimento de pesquisas. Cada instituição se comprometeu em definir três projetos de pesquisa em agropecuária.