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Presidente do Instituto REDEMAR fala sobre a importância do Festival das Baleias

 

“Valorizar o ecoturismo será o futuro para essa região diz William Freitas”

 

 

Redação Abrolhos Fm/ Reportagem Beto Ramos 

 

O festival das Baleias aconteceu neste final de semana entre os dias 17 à 21 de julho, no município de Nova Viçosa, Bahia. O evento realizou uma série de ações assertivas e importantes.

A equipe de jornalismo do FM NEWS entrevistou representantes de diferentes setores com engajamento ambiental para saber mais sobre as ações do Festival das Baleias deste ano e suas ações. 

William Freitas presidente do instituto REDEMAR e ativista ambiental destaca que a principal objetivo do festival é “reunir potências” ou seja, reunir todas as pessoas e organizações que trabalham em prol da conscientização ambiental para que a população local reconheça seu valor e o paraíso para ser utilizado de  forma sustentável. 

“A população que vive em torno de Abrolhos não enxerga o poder que tem em mãos, e isso precisa mudar já. Estamos em um verdadeiro paraíso natural e não se valoriza como deve, todos os municípios podem ganhar com a construção dessa consciência coletiva”. 

Segundo informações da organização do evento, o Festival das Baleias tem grandes chances de se estender para outros municípios que recebem as baleias jubartes, para que se crie esse movimento de transformação, para que todos vejam a grandeza do Extremo Sul Baiano. 

“Não se pode mais pensar turismo visando apenas às festas do início de ano, pois esse é um turismo predatório que quase sempre destrói nossas cidades, os turistas que vem com essa mentalidade não querem preservar e ao longo do ano vemos quão prejudicial é essa relação com as reservas naturais que temos aqui”. 

O festival empodera os munícipes, pescadores e artesãos que vivem dos recursos naturais mas precisam também dos turistas, para que seja uma troca equilibrada. Além de forçar que as autoridades locais começem a valorizar o turismo de observação de baleias para que esses quatro meses de ‘baixa temporada’ sejam o foco e vetor de crescimento da região. 

 

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