Com tecnologia 3D e produtos aplicados na Robótica, a empresa baiana Mini Maker Lab apostou na inovação e hoje ajuda a estimular a criatividade de jovens estudantes de Salvador.

O objetivo é levar para as escolas, um pequeno laboratório que dissemina a cultura do “criar”, estimulando assim, a aprendizagem por meio de atividades interativas baseadas em problemas do mundo real.

Apesar de estar funcionando de acordo com o propósito, um dos idealizadores do projeto, Peterson Lobato, afirma que no início precisou de ajuda para desenvolver esse projeto inovador. Em meio às buscas, ele ouviu falar do Edital de Inovação para a Indústria.

“Antes éramos duas pessoas apenas, com muita vontade e acreditando muito no projeto. E a gente está sendo apoiado pela aceleradora de projetos do SENAI, que tem uma expertise muito grande de negócios e conseguiu tirar a gente de um projeto acadêmico para ser empresa mesmo”.

Ainda segundo Peterson, foram aportados R$ 150 mil, sendo que R$ 50 mil foram destinados a bolsas que permitiram a formação de uma equipe interdisciplinar para criar metodologia dentro das escolas.

O Edital é de iniciativa das instituições do Sistema “S” (SENAI, SEBRAE e SESI) e funciona desde 2004. Mais de 800 empresas tiveram ajuda para se tornarem competitivas por meio de novos produtos e processos inovadores.

Apesar de ver o projeto andando como planejado, o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do SENAI CIMATEC da Bahia, Daniel Mota, afirma que o apoio do poder público à área de inovação precisa ser constante.

“É muito importante que fomentem isso ainda mais e a nossa expectativa é, de fato, que recursos que elevam o desenvolvimento do país a um patamar, precisam ser não só mantidos, mas também crescentes.”

Em todo o país, o Edital de Inovação para a Indústria já teve mil projetos selecionados, a aprovação de 800 empresas e um investimento de R$ 545 milhões.

Reportagem, Marquezan Araújo