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Perdemos uma batalha contra corrupção em Mucuri mas não a guerra

 

“Com placar de 10 a 3 votos, foi arquivado o processo contra o prefeito do município”

 

Redação Abrolhos Fm News

 

Num placar de 10 votos a 3, a CPI que investigaria o crime de superfaturamento foi arquivada na cidade de Mucuri/Bahia.  O advogado do prefeito da cidade entrou com o pedido de arquivamento do processo alegando que a metodologia que o ministério público utilizou para denunciar seu cliente estava equivocada entrando com a defesa cabível.

O vereador que encontrou com a ação foi Saulo Sousa que fazia oposição, mas que depois voltou atrás votando a favor do arquivamento do processo, deixando no ar a suspeita de ter sido comprado seu silêncio.  

Os três vereadores que votaram contra o arquivamento do processo falaram na câmara trazendo a discussão: “Se de fato não houve o superfaturamento com o valor do fundeb destinado às escolas do município, onde estão as instituições educacionais do município reformadas? Com o alto valor deste recurso público que tanto esperamos onde foram parar os investimentos? Onde está este dinheiro que é de importante utilidade as crianças de jovens de Mucuri?”.

A juíza da comarca local responsável pelo caso desde o início demonstrou apoio ao prefeito sem considerar os valores envolvidos no processo e a justiça com o povo mucuriense.

 

Para entender o caso:

No dia 20 de março de 2017, a prefeitura municipal de Mucuri/BA instaurou o processo administrativo n.119/2017, tendo por objetivo realizar a desapropriação de área para construção de escola municipal de ensino fundamental no distrito de Itabatã, após receber a quantia de 29.599.222,99 (vinte e nove milhões, quinhentos e noventa e nove mil, duzentos e vinte e dois reais e noventa e nove centavos) valor repassado do recurso público do Fundeb.

A denúncia foi registrada após averiguação dos cem lotes que foram condenados como inapropriados à construção da escola e superfaturados depois da verificação do valor avaliado de mercado e o preço no qual foram comprados, o prefeito José Carlos Simões foi indiciado por cometer atos de improbabilidade administrativa que causaram lesão erário, acarretando enriquecimento ilícito de particulares, atentando contra os princípios de administração pública.

A rádio Abrolhos Fm fez uma outra matéria recente explicando o caso com mais detalhes que você poderá ler no link (https://fmnews.com.br/2019/05/31/ministerio-publico-entra-com-acao-contra-o-prefeito-alegando-superfaturamento/)