O prefeito ACM Neto comentou nesta sega Operação Faroeste, que hoje mandou prender duas desembargadoras do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e determinou afastamento por 1 ano do secretário estadual de segurança, Maurício Barbosa.
Neto disse que tem acompanhado o caso pelo noticiário e não tem informações detalhadas para analisar o papel de cada um. “O interessante é que tudo seja passado com o máximo de transparência possível, porque são pessoas públicas, que executam ou executaram funções importantes”, analisou.
Ele lamentou os casos de corrupção que a operação tem demonstrado que existem no judiciário baiano. “Essa operação Faroeste revelou escândalos gravíssimos no âmbito do poder judiciário. Coisas que precisam ser apuradas a fundo e todos os envolvidos, todos que tenham culpa comprovada, têm que pagar o preço disso. Quem está na vida pública tem a obrigação de andar na linha, se não andar tem que ser punido. Não interessa se é juiz, deputado, governador, prefeito…”, enumerou.
Por se tratar de um escândalo na Justiça, a situação é ainda mais sensível, considera. “Óbvio que quando a gente vê escândalo de corrupção no poder judiciário é ainda mais grave, porque o poder judiciário deveria ser o guardião, a grande segurança do país para a efetividade das leis. Quando você vê membros do judiciário envolvido em esquemas bilionários, são coisas que trazem perplexidade. Agora, não posso julgar o papel de cada um. Confio no judiciário, no STJ, que está julgando esse caso. Sou respeitador das decisões do judiciário. E que se dê oportunidade aos afastados que apresentem suas justificativas e demonstrem o seu lado”, finalizou.
Por Correio da Bahia