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Verde News: Antônio Rocha integrante da equipe Cafeína conta como foi ganhar o projeto da NASA

O Verde News desta semana teve a oportunidade de entrevistar Antônio Rocha, um dos participantes do projeto Hackaton Nasa Space Apps Challenge, onde foi vencedor junto a sua equipe Cafeína por apresentar o projeto inovador Ocean Ride, que propõe uma solução que pode levar esperança para essa situação: um mecanismo que consegue coletar microplástico dos oceanos.

O projeto foi o vencedor de uma competição mundial realizada pela própria Nasa em 2019, o Hackaton Nasa Space Apps Challenge. O fluxo da competição ficou em compasso de espera por conta da pandemia, mas neste ano de 2023, em março, o grupo de universitários de Salvador apresentou o projeto à equipe de engenheiros da Nasa, oportunidade ímpar de networking e felizmente ganhou frente a outros projetos incrível do mundo inteiro.

Antônio Rocha, trouxe um pouco de como funciona basicamente o projeto Ocean Ride e quais são os benefícios para o meio ambiente que o sistema pode apresentar efetivamente.

“Ocean Ride é um dispositivo que pode ser acoplado nas embarcações, a partir de um mecanismo interno que capta microplásticos dos oceanos e a grande sacada por trás dele, é que poder ser acoplado nas embarcações e pontos físicos do mar, estando em lugares estratégicos onde as correntes marítimas ou as rotas dos navios já fazem a varredura diária do mar, oferecendo assim uma coleta efetiva”, afirmou Antônio e complementou,  “Além disso, o sistema de filtragem, não oferece risco a vida marinha, a coleta é de microplásticos e somente isso, não armazena água e traz muitos benefícios para a vida marinha e humana.”.

Todo projeto oferecido pela NASA pôde dar aos estudantes uma experiência completa de inclusive ir até a sede principal do Centro de Pesquisa, que segundo Antônio a experiência teve grande impacto na vida dos estudantes.

“Estivemos na sede principal da NASA e foi incrível, pois conhecemos outras pessoas que já ganharam outros tipos de competições, podemos apresentar nosso projeto e ver o feedback das pessoas que estavam por lá e todos gostaram bastante. Além disso, nós pudemos conhecer várias universidades, espaços de inovação, centros de pesquisa e projetos muito importantes que nos impactaram bastante. Agora queremos trazer toda essa experiencia para o Brasil para poder impactar a vida de outras pessoas, assim como impactou a nossa.”

O projeto começou em 2019, na escola de administração da UFBA, quando uma professora levou a representante da NASA local para apresentar o projeto, de quarenta alunos, três se dispuseram a sacrificar um final de semana para participar da maratona de conhecimento. Durante esse período os integrantes da equipe Cafeína se conheceram os outros dois integrantes, entenderam a ideia e juntos abraçaram o desafio. Em dezembro do mesmo ano ficaram entre os 30 tops do mundo.

“O projeto ficou um tempo parado devido à pandemia e posteriormente a esse processo pandêmico, nós ficamos sabendo que tínhamos ganhado e foi uma satisfação imensa.”

Além do esforço e inteligência dos alunos, eles mesmo afirmam a importância do apoio de corporações como a Suzano que viu grande potencial nos meninos, investiu e pôde acompanhá-los em todo processo, assim como a NASA e as universidades onde os estudantes estudam.

Todo esse trabalho conjunto traz impactos positivos inenarráveis a toda a sociedade, estimulando jovens a criar soluções de conservação e proteção ao meio ambiente.

//Redação Onda Verde
Reportagem Fabrício Lima