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MDB se une para derrotar o candidato de Davi e voltar a presidir o Senado

 

O MDB resolveu se unir para voltar a comandar o Senado. Em reunião realizada nesta semana a maior bancada da Casa, com 13 senadores, decidiu abrir uma disputa interna entre seus senadores para aferir qual deles tem os 41 votos necessários para se eleger presidente do Senado. Os líderes do governo na Casa, Fernando Bezerra (PE), e no Congresso, Eduardo Gomes (TO), e o líder da bancada, Eduardo Braga (AM), e a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MS), são os quatro nomes que correm atrás de apoio de colegas de outras legendas.

 

Sem o rótulo de governistas, os independentes Simone Tebet e Eduardo Braga largam em vantagem. O partido, que saiu dividido da disputa de 2019, quando perdeu a presidência para Davi Alcolumbre (DEM-AP), pretende fazer valer o critério da proporcionalidade partidária, que garante à maior bancada o direito de reivindicar o comando da Casa

 

Segundo Simone Tebet, o objetivo é garantir que a eleição no Senado ocorra com independência, sem interferência do Planalto, prática que, na avaliação dela, sempre abre “balcão de negócios” na Câmara. “A independência do Senado é cláusula pétrea”, resumiu. O que não significa, de acordo com a senadora, que o presidente do Senado não deve trabalhar com o governo. “Vamos ter de trabalhar com o governo. Isso não significa que vamos dizer amém a ela”, ressaltou.

Por Congresso em foco